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17/07/24 às 12h47 - Atualizado em 17/07/24 às 12h47

Crianças com hemofilia atendidas pelo Hemocentro de Brasília entram em campo com jogadores no Mané Garrincha

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Um grupo de dez pacientes com hemofilia, com idades entre 3 e 13 anos, atendidos pelo Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias da Fundação Hemocentro de Brasília entrou em campo de mãos dadas com jogadores de futebol na partida da série A do Campeonato Brasileiro entre Atlético Mineiro e Juventude nesta terça-feira (16), no Estádio Mané Garrincha.

 

O objetivo da ação foi proporcionar um momento especial aos pacientes hemofílicos e incentivar a prática esportiva. A hemofilia é uma doença congênita (desde o nascimento) e hereditária que afeta a coagulação do sangue. Assim, quem tem a doença pode sofrer perda de sangue, interna ou externa, acima do normal quando se machucam, por exemplo.

 

Segundo a médica hematopediatra e diretora de Ambulatórios do Hemocentro de Brasília, Melina Swain, a prática esportiva traz mais qualidade de vida aos pacientes com a doença. “Em conjunto com o tratamento, o esporte e a atividade física em geral ajudam a fortalecer a musculatura, estabilizar as articulações e evitar sangramentos”.

 

No início da partida, por volta das 19h, as crianças entraram acompanhadas com o time do Juventude, enquanto os pais assistiam da arquibancada. Um dos pacientes foi o Lewis, de 11 anos, que se mudou da Venezuela para Brasília com a família especialmente para o tratamento da doença.

 

O garoto, que nunca tinha assistido a uma partida de futebol em um estádio, ficou empolgado com o evento. “Eu nem dormi direito à noite só pensando no jogo. Foi muito legal ver os jogadores de perto e entrar em um lugar tão grande e cheio de gente”, comemorou.

Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias atende mais de 300 pacientes com hemofilia

 

Inaugurado em 2012, o Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias do Hemocentro de Brasília atende 303 pacientes com hemofilia pelo Sistema Único da Saúde (SUS). O atendimento é realizado por uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, odontólogos, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais.

 

“No nosso ambulatório, os pacientes hemofílicos recebem o diagnóstico, são avaliados periodicamente e recebem o fator de coagulação (medicamento produzido a partir do sangue humano) específico para o seu tratamento. É um acompanhamento feito ao longo de toda a vida”, comenta Melina Swain.

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