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17/04/15 às 14h07 - Atualizado em 31/10/22 às 15h16

Dia Internacional da Hemofilia é celebrado nesta sexta-feira (17)

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Alline Martins, da Agência Saúde


No DF, tratamento é feito no Hemocentro

BRASÍLIA (17/4/15) – Nesta sexta-feira (17) é comemorado o Dia Internacional da Hemofilia, uma data para lembrar a importância do tratamento preventivo e a necessidade de investimentos em prol das pessoas portadoras dessa doença. O Cadastro Nacional de Hemofília aponta 480 pacientes no DF com hemofilia e outras coagulopatias e estima-se que destes, 350 são hemofílicos.

Para celebrar a data, na tarde desta sexta-feira, tem palestra e sessão de cinema para pacientes e familiares do Hemocentro.Também haverá uma sessão solene na Câmara Legislativa do DF, com a presença de professores da Universidade de Brasília, Ministério Público, Tribunal de Contas, autoridades e comunidade hemofílica. No domingo (19), terá um futebol entre o time dos secretários de Estado do DF e o time de hemofílicos.

Na rede pública de saúde do DF, a unidade de referência para tratamento e atenção multidisciplinar é o Hemocentro de Brasília, tento se tornado oficialmente Centro de Referência no Tratamento de Pessoas com Hemofilia no DF de acordo com a Portaria SES nº 162 de 9 de agosto de 2012.

“Anteriormente o tratamento era realizado no Hospital de Apoio, porém houve necessidade de reestruturar o atendimento ao paciente hemofílico, optando-se por construir, no hemocentro, este centro de atenção. Desde então vários profissionais vêm somando a equipe no sentido de buscar uma excelência no tratamento destes”, explica a hematologista e gerente do Ambulatório de Hemofilia do Hemocentro, Melina Swain.

No hemocentro o tratamento é feito com equipe multidisciplinar com fisioterapeutas, assistentes sociais, psicólogos, enfermeiros, dentistas, ortopedistas, professor de educação física, pedagogo, biomédico, biologista e bioquímicos.

DOENÇA- A hemofilia é um distúrbio na coagulação do sangue que pode provocar hemorragias visíveis (manchas roxas na pele e hematomas), sangramentos nas articulações e até hemorragia cerebral, podendo levar o paciente à morte. A doença é identificada através da dosagem de fator de coagulação do sangue.

A maioria das pessoas que desenvolve a doença tem histórico familiar. Segundo Melina Swain, em apenas 30% dos pacientes ocorre a mutação sem que haja esse histórico. De acordo com a hematologista Jussara Almeida, responsável pelo tratamento no Hran, a doença é mais comum em homens.

Atualmente, o tratamento é realizado com uma profilaxia que consiste em a criança receber fator de coagulação antes de ter o primeiro sangramento, como uma forma de prevenir a hemorragia. Segundo Jussara Almeida, isso melhora em muito a qualidade de vida do hemofílico. “Cada sangramento compromete principalmente as articulações do paciente. Com isso, a musculatura atrofia e a pessoa não consegue nem mesmo andar direito. Mas, graças ao tratamento preventivo, isso não existe mais no DF”, diz a hematologista.

A DATA- O dia 17 de abril foi escolhido para comemorar o 'Dia Internacional da Hemofilia por celebrar o nascimento do fundador da Federação Mundial de Hemofilia, Frank Schnabel. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem a terceira maior população mundial de pacientes com a doença e aproximadamente 70 novos casos de hemofilia grave por ano são registrados no país.

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